Durante nossa análise de growth na Treve percebi que um tema tem se destacado no cenário brasileiro o que me levou a uma reflexão: o excesso de datas comemorativas relacionadas ao consumo de álcool no Brasil. Ao analisarmos a abundância dessas celebrações e eventos que incluem bebidas alcoólicas, fui levada a pensar sobre a relevância desse assunto no mundo dos eventos sob uma lente de responsabilidade e inclusão e conversei com a psicóloga Suzana Araújo, especialista em dependência de substâncias.
Na Treve, temos um profundo compromisso em sermos cidadãos conscientes e atentos às necessidades individuais. O primeiro passo é provocar a reflexão para depois expandir as ações.
Nossa Abordagem Inclusiva
Durante nossa análise de growth na Treve, percebi a importância de ampliar a discussão sobre as datas comemorativas ligadas ao álcool no Brasil. Reconhecemos que cada indivíduo é único, com diferentes preferências, necessidades e restrições. Nossas celebrações não se limitam a um único perfil, mas sim acolhem a diversidade. Quando se trata de pacotes alcoólicos, por exemplo, tomamos medidas para garantir que todos possam desfrutar do momento. Acompanhamos esses pacotes com uma seleção de soft drinks, opções de menus que atendem a restrições alimentares e outras escolhas que respeitam a individualidade de cada participante. Nossa abordagem reflete nosso compromisso de criar ambientes onde todos se sintam bem-vindos e valorizados.
A Magia do Happy Hour
Enquanto exploramos as datas comemorativas ligadas ao álcool, é importante lembrar que o foco do happy hour não se limita à bebida. A descontração e a informalidade são essenciais, e esses sentimentos podem ser alcançados de várias maneiras. Durante nossa análise, consideramos que a criação de um ambiente descontraído também pode ser promovida através de sucos naturais, cocktails criativos e atividades interativas. Nosso objetivo é oferecer um espaço onde todos possam relaxar, independentemente de suas escolhas.
Álcool e Laços Sociais
Nosso estudo de Growth na Treve também nos fez refletir sobre o papel do álcool na criação de laços sociais e na celebração de momentos especiais. Reconhecemos sua importância, mas também enfatizamos a necessidade de abordá-lo com responsabilidade. Promovemos uma cultura de moderação e incentivamos nossos participantes a fazerem escolhas informadas. Nossas celebrações estão enraizadas no respeito pelas escolhas individuais e pela segurança de todos. Nosso objetivo é criar um ambiente de camaradagem e conexão, mantendo sempre a sensatez e o cuidado em mente.
Enriquecendo ainda mais nossa compreensão sobre o impacto do álcool nas relações sociais e nas celebrações, convidamos Suzana Araújo, psicóloga com ampla experiência nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e no acompanhamento de indivíduos afetados pelo consumo excessivo de álcool para nos contar um pouco da sua visão abrangente e embasada sobre as implicações psicológicas e sociais do consumo de álcool em datas comemorativas.
‘’Como psicóloga com sólida experiência no atendimento a indivíduos no âmbito dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e que tem lidado com casos de abuso de álcool, é crucial abordar a questão do consumo exacerbado de forma abrangente. O álcool em si não deve ser categorizado como o único problema, mas sim a forma como ele é consumido e a cultura arraigada que o associa a quase todas as datas comemorativas na sociedade brasileira. Essa conexão cultural pode criar um ambiente propício para o consumo excessivo, especialmente para aqueles que possuem comorbidades ou predisposições genéticas. O impacto desse consumo inconsciente não só afeta o indivíduo diretamente, aumentando os riscos de agravamento de problemas de saúde mental e física, mas também reverbera nas relações interpessoais e na comunidade como um todo. É imperativo promover uma mudança de mentalidade e disseminar a conscientização sobre os riscos do consumo excessivo de álcool, fornecendo suporte adequado para aqueles que precisam de ajuda e incentivando a construção de celebrações mais saudáveis e inclusivas. O entendimento de que o problema não é o álcool em si, mas sim o padrão de consumo e a cultura enraizada, pode ser o primeiro passo em direção a uma abordagem mais responsável e cuidadosa em relação a essa questão delicada.’’
Em resumo, nossa análise de Growth na Treve nos levou a uma reflexão profunda sobre o excesso de datas comemorativas ligadas ao álcool no Brasil. Nossa prioridade é promover celebrações responsáveis e inclusivas, onde todos possam se sentir parte de algo especial. À medida que exploramos alternativas criativas e respeitosas, continuaremos a fomentar um ambiente de relaxamento, conexão e prosperidade para todos.